Os clorofluorcarbonos, comumente conhecidos como CFCs, já foram aclamados como um avanço tecnológico no campo da refrigeração e do ar-condicionado. Embora suas propriedades químicas exclusivas os tornem ideais para uso nessas aplicações - bem como em solventes, isolamento de espuma e propulsores de aerossóis - a estabilidade dos CFCs também os torna um perigo significativo para o meio ambiente. Então, surgiu a pergunta: como um composto tão estável pode representar uma ameaça tão grande? Temos a resposta e muito mais abaixo, então continue lendo!
O que são CFCs?
Os clorofluorcarbonos (CFCs) são uma classe de compostos orgânicos que contêm átomos de carbono, cloro e flúor. Eles são altamente estáveis e não reagem facilmente com outras substâncias. Essa estabilidade os torna ideais para uso em várias aplicações, como refrigerantes, solventes e propulsores de aerossóis. No entanto, suas propriedades químicas também os tornam perigosos para o meio ambiente, como substâncias que destroem a camada de ozônio.
O uso de CFCs (assim como halons, tricloroetano e outras substâncias que destroem a camada de ozônio) foi banido em todo o mundo graças à única ratificação universal de um tratado na história.
Quando os CFCs são liberados na atmosfera, eles podem subir para a estratosfera, onde podem ser decompostos pela radiação ultravioleta (UV) do sol. Essa quebra libera átomos de cloro, que podem então reagir com as moléculas de ozônio. Nessas reações, o cloro reage com uma molécula de ozônio para formar monóxido de cloro e gás oxigênio. O monóxido de cloro pode então reagir com outra molécula de ozônio para liberar outro átomo de cloro, e o ciclo continua rapidamente. Isso leva ao esgotamento da camada de ozônio e a uma redução em sua capacidade de filtrar a radiação ultravioleta prejudicial de atingir a superfície abaixo.
Por que eles são tão prejudiciais?
A destruição da camada de ozônio tem implicações significativas para a saúde e o meio ambiente. Níveis elevados de radiação UV podem aumentar a incidência de câncer de pele, catarata e outros problemas de saúde em humanos e animais. Também pode levar à redução da produtividade agrícola e prejudicar os ecossistemas marinhos.
Além do seu impacto na camada de ozono, os CFC são potentes gases com efeito de estufa. Têm um elevado potencial de aquecimento global, o que significa que têm uma forte capacidade de reter calor na atmosfera. Isto se deve à presença de átomos de flúor nas moléculas de CFC, que são muito eletronegativos e contribuem para a capacidade da molécula de absorver a radiação infravermelha, absorvendo o calor que entra e sai da atmosfera e contribuindo para as mudanças climáticas. Embora o ozônio também seja um gás de efeito estufa, seus benefícios protetores superam em muito as propriedades de efeito estufa.
Os gases de efeito estufa retêm a radiação emitida pelo sol, bem como a refletida pela superfície do planeta, causando um efeito de aquecimento que pode ser agravado.
Protocolo de Montreal
Para lidar com os perigos ambientais representados pelos CFCs, o Protocolo de Montreal foi assinado em 1987. O Protocolo comprometia os países a eliminar gradualmente a produção e o consumo de substâncias que destroem a camada de ozônio, incluindo CFCs, halons e outros produtos químicos. A eliminação dos CFCs levou ao desenvolvimento e uso de produtos químicos alternativos, como os hidrofluorcarbonos (HFCs), que são menos prejudiciais ao meio ambiente.
Hoje, o tratado está evoluindo à luz do novo desenvolvimento científico, técnico e econômico, com a mais recente adição importante sendo a Emenda de Kigali de 2016. Essa emenda visa reduzir o uso de HFCs em 80% até 2047. Embora os HFCs fossem uma alternativa satisfatória quando os CFCs estavam sendo eliminados em todo o mundo, eles ainda são gases de efeito estufa com potencial para aumentar o aquecimento global em seu próprio aspecto.
O sucesso do Protocolo de Montreal pode ser atribuído a vários factores. Em primeiro lugar, baseou-se em provas científicas que demonstravam claramente o impacto das substâncias que destroem a camada de ozono no ambiente. Em segundo lugar, a resposta global à questão foi rápida e decisiva, com quase todos os países do mundo a assinarem o tratado. Em terceiro lugar, o desenvolvimento e a utilização de produtos químicos alternativos proporcionaram substitutos viáveis para os CFC.
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