Quinino (fórmula química: C20H24N2O2), é um pó ou cristal incolor a branco. É inodoro, mas de sabor amargo. O quinino não se mistura bem com água, mas é solúvel em álcool e clorofórmio.
O quinino é usado para tratar casos simples de malária, porém a Organização Mundial da Saúde (OMS) não a recomenda mais como a melhor opção devido às melhores alternativas com menos efeitos colaterais. O quinino também é usado no tratamento do lúpus e da artrite.
Para alimentos e bebidas, o quinino é usado como um agente amargo,
Usado também como agente amargo em alimentos e bebidas, o quinino é responsável pelo amargor que sentimos em bebidas como a água tônica.
As vias de exposição ao quinino incluem inalação, ingestão e contato com a pele e os olhos.
A inalação de quinino pode causar inflamação e irritação do sistema respiratório. Pessoas com doenças existentes, como bronquite crônica, enfisema, danos ao sistema circulatório ou nervoso ou aos rins, podem incorrer em danos maiores se inalados.
A ingestão de grandes quantidades de quinino pode causar intoxicações graves com sintomas como; dor de cabeça, febre, vômito, fraqueza muscular, excitação, surdez, cegueira, confusão, pressão arterial baixa e perda de consciência. Pode ocorrer insuficiência renal, sendo a morte uma possibilidade real.
O contato com a pele pode causar irritação, inflamação, vermelhidão, inchaço, bolhas e descamação. O quinino também pode acentuar quaisquer condições de dermatite pré-existentes. A entrada na corrente sanguínea através de cortes e feridas abertas também pode levar a outros efeitos prejudiciais.
As evidências sugerem que o contato dos olhos com a quinina pode causar lesões oculares graves que podem permanecer por pelo menos um dia após a exposição. A exposição repetida ou prolongada pode causar inflamação, vermelhidão, deficiência visual temporária e lesões oculares.
Se inalado, remova o paciente da área contaminada para a fonte de ar fresco mais próxima. Deite o paciente e mantenha-o aquecido e descansado. Se o paciente não estiver respirando e você estiver qualificado para fazê-lo, faça a RCP, de preferência com um dispositivo de máscara bolsa-válvula. Transporte para o hospital sem demora.
Se ingerido, não induza o vômito. Se ocorrer vômito, incline o paciente para frente ou coloque-o sobre o lado esquerdo para evitar aspiração. O paciente deve enxaguar a boca com água e beber tanto quanto puder confortavelmente. Procurar aconselhamento médico.
Se ocorrer exposição da pele, remova imediatamente todas as roupas e calçados contaminados e lave a área afetada com bastante água corrente e sabão. Procure atendimento médico em caso de irritação.
Se o produto químico for exposto aos olhos, lave-os imediatamente com água corrente fresca, lembrando-se de lavar sob as pálpebras. A remoção das lentes de contato só deve ser feita por um profissional habilitado. Procure atendimento médico imediatamente.
Os lava-olhos de emergência e os chuveiros de segurança devem ser acessíveis na área imediata de possível exposição ao produto químico. Sempre deve haver ventilação adequada para remover ou diluir quaisquer contaminantes do ar (instale exaustão local, se necessário).
O EPI recomendado ao manusear o quinino inclui óculos de proteção química, protetores faciais, luvas de borracha ou PVC, respiradores contra poeira, roupas de proteção, coberturas para a cabeça, jalecos e botas de segurança.
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